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13-04-2005

AIA protesta aumentos de energia


Águeda

A Associação Industrial de Águeda (AIA) apelou ao ministro da Economia, através de ofício, que proceda a reestruturação do sector energético para reduzir a factura paga pelas empresas e promover a competitividade da indústria nacional

“Qualidade débil“

Assim, na sequência dos anunciados aumentos dos preços da electricidade para a indústria, a AIA - que representa cerca de quatrocentas empresas associadas - recorda que as tarifas da energia eléctrica são das mais elevadas da UE e, quando comparadas com as tarifas, praticadas em Espanha, "a diferença é significativa e dificilmente compreensível".

Para Ricardo Abrantes, presidente da AIA, a qualidade do serviço de fornecimento é débil, justificando que "existem constantes interrupções e microcortes diários, nomeadamente, nesta região do país".

"As empresas industriais continuam a enfrentar as constantes interrupções no fornecimento de energia eléctrica e a EDP insiste em não se responsabilizar pelos prejuízos causados", refere este responsável associativo.

“Pesadas facturas”

A AIA reporta-se ainda à anunciada reestruturação do sector energético em Portugal, que "continua sem solução enquanto que as empresas continuam a pagar pesadas facturas de energia que colocam em causa a sua competitividade internacional".

"Os aumentos anunciados para o corrente ano para os clientes industriais, no limite, atingem cerca de 10%, são inaceitáveis pelo seguinte: Porque os aumentos anunciados em Espanha e França são significativamente mais baixos. Porque a nossa economia está «mergulhada» numa profunda crise, os últimos dois trimestres do ano transacto foram de recessão, o que reflecte a perda de competitividade da Indústria.

A prática de aumentos mais baixos transmitiria um sinal positivo ao mercado e promoveria a nossa competitividade", - lê-se na carta enviada ao ministro da Economia.

“Lucros da EDP cresceram”

A AIA considera ainda que os lucros, apresentados pela EDP, tem crescido significativamente, ao longo dos últimos anos, mas "tal crescimento tem sido feito à custa das elevadas tarifas, da competitividade da indústria e da qualidade do serviço de fornecimento, daí que não entendemos como um sector estratégico à nossa economia aumenta os preços acima da inflação e, em nossa opinião, desajustados da realidade económica das PME’s Industriais".

A missiva termina com a referência aos sectores de actividade predominantes na região, que são a metalomecânica e a cerâmica com grande vocação exportadora, que empregam cerca de 60% da população activa, e que "uma vez mais serão penalizados pela perda de competitividade pelos elevados aumentos das tarifas eléctricas".

Pedro Fontes da Costa
pedro@jb.pt


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